Ômega 3

Ômega-3

Os ácidos graxos podem ser descritos como unidades básicas e fundamentais na formação das gorduras. O Ômega 3 é um tipo de gordura poli-insaturada.  As gorduras são importantes para que o nosso organismo funcione de maneira adequada e saudável. É essencial, ou seja, o corpo não consegue produzi-la, devendo ser obtida por meio da alimentação ou de suplementos. As gorduras são importantes fontes de energia, e são essenciais para a absorção, no intestino, das vitaminas lipossolúveis (vitamina A, vitamina D, vitamina E e vitamina K), e não devem ser excluídas da dieta.

Benefícios do Ômega 3
•    Tem ação anti-inflamatória.
•    Fortalece o sistema imunológico.
•    Contribui para uma pele saudável.
•    Auxilia no controle da pressão arterial.
•    Possui efeito antitrombótico, ou seja, inibe a agregação plaquetária, além de estimular a vasodilatação.
•    Promove a saúde cardiovascular.
•    Protege a retina.
•    Melhora o desempenho cognitivo.
•    Auxilia no tratamento da depressão.
•    Ajuda a reduzir os níveis de colesterol e triglicérides no sangue.

A partir do consumo de ômega-3, ocorre no organismo a biossíntese dos ácidos graxos EPA (eicosapentaenoico) e DHA (docosahexaenóico). O EPA está relacionado, com a saúde cardiovascular, enquanto que o DHA é considerado fundamental para o desenvolvimento do sistema visual e cerebral, além de estar associado à saúde materno-infantil.

Alimentos ricos em ômega 3
Os principais são os peixes de águas profundas e geladas, como a sardinha, o arenque, o salmão e o atum. Além deles, as algas marinhas, as sementes de linhaça e de chia e as nozes são as melhores fontes vegetais de Ômega 3.

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Ômega 3: contraindicações
O consumo diário de doses a partir de 3000 mg de Ômega 3 trouxeram efeitos colaterais negativos. Dentre os mais comuns, sensação de náuseas, cólicas abdominais, diarreia, excesso de gases no intestino e até hálito com cheiro de peixe, motivos responsáveis pelo abandono do consumo de suplementos por muita gente. Portanto, o consumo diário de suplementos à base de óleo de peixe não deve passar de uma quantidade entre 3000 e 4000 mg.

Além disso, o óleo de peixe, quando consumido em doses elevadas, é o responsável pelo possível aumento do risco de sangramentos, em especial por parte dos pacientes que apresentam problemas de coagulação e também dos que ingerem medicamentos que controlam a coagulação, como a heparina, a aspirina ou a varfarina, por exemplo.

 

Patrícia Padilha – CRF/Pr 14.600

 

 

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