Carnaval é tempo de se cuidar…

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Por Adriana Bess – Farmacêutica – CRF/PR 12.307

É tempo de divertir-se…

Carnaval, praia, férias…

Cuide para aproveitar ao máximo este tempo de alegrias.

 

Dengue e o Zika vírus

Um grande número de casos de dengue e Zika vírus, ambas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, vem sendo registrados em todo o país, inclusive nas regiões costeiras. A fim de proteger adultos, crianças já nascidas e que estão para nascer, houve uma grande procura e consequente aumento no uso de repelentes. A busca por informações corretas de uso, aplicação, tempo de duração, toxicidade e eficácia ajudam na escolha do melhor produto e frequência de uso, bem como conhecer outras formas de prevenção minimizam possíveis reações indesejadas como alergias e intoxicações.

Medidas alternativas ao uso de repelente:

  • Elimine criadouros com água parada
  • Procure vestir roupas brancas, pois roupas coloridas atraem os insetos,
  • Sabonetes, cremes e perfumes fortes podem atrair insetos.
  • O suor atrai os insetos, no verão e em regiões quentes procure banhar-se com frequência e principal atenção as crianças, optando sempre por roupas leves, frescas e de tecidos naturais.
  • No caso de bebês menores de 6 meses, roupinhas do tipo tip top e de tecidos naturais, que cobrem a maior parte do corpo são boas aliadas contra as picadas.
  • Ao dormir adotar o uso do mosquiteiro, tanto para bebês (que ainda não ficam em pé), adultos e para crianças maiores.
  • Utilize telas nas janelas e portas.
  • Quando estiver em casa proteja o ambiente com repelentes elétricos, nos quartos não colocar em tomadas perto da cama e em caso de bebês menores de 6 meses consultar o médico sobre esta possiblidade.

 

Erros comuns na tentativa de prevenir as picadas:

  • Os dispositivos ultrassônicos e os elétricos luminosos com luz azul são ineficazes;
  • Não deve-se utilizar produtos combinados com filtros solares, pois eles costumam ser reaplicados com uma frequência maior e os repelentes não devem ser aplicados mais do que três vezes ao dia em crianças;
  • Espere ao menos 40 minutos entre a aplicação do repelente e o filtro solar, pois um pode interferir na eficácia do outro;
  • Os repelentes naturais e caseiros costumam ser altamente voláteis e por isso seus efeitos costumam ser de curtíssima duração, a eficácia não pode ser determinada e ainda podem provocar alergias, mostrando que esta opção não é segura.

 

Cuidados ao usar repelentes:

  • Leia todo o rótulo antes de aplicar o produto e conserve-o para consulta.
  • Mantenha os repelentes fora do alcance de crianças e não permita sua autoaplicação.
  • Evite o uso próximo a mucosas (boca, nariz, olhos, genitais) ou em pele irritada ou ferida. Para uso na face, primeiro aplique o produto nas mãos e então espalhe no rosto com cuidado.
  • Evite aplicação nas mãos das crianças e por baixo das roupas. Sempre lave as mãos após aplicar o produto.
  • Use quantidade suficiente para recobrir a pele exposta e evite reaplicações frequentes.
  • Se suspeitar de qualquer reação adversa ou intoxicação, lave a área exposta e entre em contato com o serviço de intoxicação. Se necessário, procure serviço médico e leve consigo a embalagem do repelente.
  • Devem-se procurar produtos aprovados pelo Ministério da Saúde e/ou Anvisa, pois garantem que o produto seja eficaz e seguro.

 

O sucesso da prevenção depende de vários fatores, medidas alternativas, uso correto e adequado dos repelentes e principalmente evitar que o mosquito prolifere, vigiando para não deixar água parada.

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Referências Bibliográficas:

http://www.sbd.org.br/sociedade-brasileira-de-dermatologia-alerta-sobre-o-uso-de-repelentes-em-criancas/

http://www.fagron.com.br/Literaturas

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